Quanto tempo deve ser dado para um novo gestor “arrumar a casa”? Um mês, dois, cem dias? Como caracterizar se um novo governo é realmente novo? Seus aliados, práticas, papel desempenhado pelas secretarias? Seus secretários merecem prazos diferenciados? Até quando alguns seguirão dando tanto tempo ao tempo? Como geralmente é feito com um amor perdido… PACIÊNCIA!
Que novidade existe em um governo composto com os Cunha Lima? Ou em um prefeito (até pouco tempo vice) que é governo desde o primeiro dia do mandato e age como vem agindo (contra os trabalhadores)? Como aceitar a demissão de milhares de trabalhadores simplesmente para colocar no lugar os “chegados” do governador? Ou mesmo dizer que é novidade um prefeito que não chama os concursados.
Olhamos para saúde, e não vemos novidade, só caos!
Olhamos os CRAS e CREAS, ou a falta deles, e nenhuma novidade, só deficiência!
Olhamos para segurança, ou a falta dela, e o que percebemos é crescimento da violência!
Olhamos os servidores, e seguem os baixos salários!
Nepotismo… Não sei o nome das figuras ainda, mas se procurar… será que acharemos?
Alguém pode dizer o salário dos Assistentes Social do Governo Ricardo Coutinho? São concursados? Pergunto porque na prefeitura, também do PSB, a maioria esmagadora são terceirizados e seus salários são mais que precarizados.
Hoje foi decretada a ilegalidade da PEC 300! Mas não vi “Ricardo Cunha Lima” falar em alternativas para garantir a melhoria dos salários dos profissionais da segurança. Muito menos a justiça dizer para os concursados serem convocados, ou para que novos concursos sejam realizados. Independência entre Judiciário e Executivo, quem acredita?
E ainda tem quem veja Maranhão como alternativa! Paciência… Esse já mostrou em muitas vezes o quanto é cruel e só pensa nas elites.
Outros ainda falam no PT, este na Paraíba há anos sambando entre PSB e PMDB em busca de cargos no joguete da barganha política.
Não, não quero fazer o debate do não “temos mais o que fazer” ou do “é tudo igual”. Chega de olharmos apenas para os partidos das elites. Basta de dizer “fazer o que? Se só tem esses mesmo”, BALELA! Temos outros partidos, pena que em muitos momentos escondidos por uma mídia que tem partido, os que controlam a Paraíba há décadas.
Nas lutas sociais e nas próximas eleições precisamos de uma mega unidade dos lutadores sociais para derrotar as oligarquias locais, as antigas e as novas. Uma unidade entre o Partido Socialismo e Liberdade- PSOL, PSTU e PCB, precisa ser formada para, pela primeira vez na história, construirmos uma João Pessoa diferente. Os números, e a vontade popular, mostram a possibilidade concreta de termos um Vereador verdadeiramente socialista na Câmara dos Vereadores de João Pessoa.
Convido @s militantes de outras organizações, ou independentes, a fazer parte desse projeto, se distanciado das legendas viciadas no poder e fazendo uma filiação democrática nesse projeto coletivo superior a qualquer das organizações envolvidas.
Um projeto por uma João Pessoa, por uma Paraíba, que precisa mudar, ir às ruas e dizer em voz alta que temos outros nomes, e outras alternativas, sim temos! O que não temos, são nomes ligados as oligarquias e a velha política, esses não temos e não queremos. Não vamos sujar nossa história em nome de cargos ou projetos pessoais, mas colocaremos nossos nomes a serviço das lutas, mesmo sabendo ser uma luta desigual, mas possível. Uma luta por uma nova forma de fazer política, sem precisar pedir a bênção de ninguém, mas construindo com todos e para todos.
É hora de pensarmos em um mandato não de partido, mas de uma frente! Com plenárias regulares e o envolvimento dos Movimentos Sociais, inclusive nos cargos.
Poderia iniciar uma lista de bons e honestos nomes para tal tarefa, mas para começar gostaria apenas de fazer tod@s pensarem nessa possibilidade. Desde já, pensar na possibilidade de votar diferente, de ir às ruas, de dizer é possível mudar, desprender dessa forma elitizada de fazer política e ir participar diretamente do processo!
Espero não desistir da mudança jamais! Seguir sempre acreditando na humanidade! Fico feliz de olhar entidades como o DCE da UFPB e perceber não existir nenhum diretor tendo mais poder que outro, mas todos com uma vontade, e ritmos diferentes claro, de transforma a realidade em que vivemos. Jamais quero ficar distante da juventude!