Uma Segunda Inusitada!

Saí de casa com uma tremenda dúvida se devia ou não ir ao show da banda Eddie no Ponto de Cem Réis, afinal de contas eu estava sem minha companheira (em Brasília trabalhando), estou na reta final do meu mestrado e trabalhava na terça. Felizmente não cedi e fui ao show, um verdadeiro show em plena segunda-feira!
Eu havia marcado via twitter com um casal amigo, infelizmente não deu certo, marcamos no lugar de sempre, mas como a mesa de som mudou de lugar e tudo estava diferente… Não achei o casal amigo!
Apesar do desencontro eu tive a oportunidade de curtir um verdadeiro SHOW, estou até agora perguntando o que a FUNJOP conseguirá fazer de tão bom após Gilberto Gil e Eddie. Para melhorar, eu encontrei outro casal amigo pelo qual também tenho um carinho muito especial, além de outras “figuras” super divertidas que espero ainda encontrar em muitas outras oportunidades!
Mesmo tendo participado de uma festa tão massa, não dediquei minhas percepções apenas ao palco ou aos meus amigos! Em meio a uma festa massa eu, mais uma vez, encontrei um adolescente que já havia sido atendido por mim nas minhas atividades profissionais, felizmente não tivemos nenhum constrangimento, cada qual seguiu seu caminho após cumprimentar seu “amigo” com um leve olhar. Logo em seguida, uma jovem muito bonita cruzou seu olhar como meu, porém só percebi que se tratava de uma estagiária do meu local de trabalho quando não mais tinha como desejar uma boa noite!
Apesar de tudo isso, minha noite não foi inusitada pelo que descrevi até agora, mas pelo fato de no momento em que a banda cantava: “boa como a vida de outra pessoa”… Eu percebi que em minha frente estava uma pessoa que eu havia atendido, na oportunidade do referido atendimento ele apresentava-se como um sofredor, um evangélico sofrido pelas pressões de uma sociedade majoritariamente católica. Felizmente, nós assistentes sociais não nos limitamos (ou não devemos) as aparências, entendemos que a questão social é superior aos ditos problemas sociais. Felizmente, pude perceber que o referido jovem nada mais queria que uma “vida boa como a vida de outras pessoas”… Possivelmente já conhecia Eddie.
Espero que um dia a vida de todas as pessoas sejam “boa como a vidas de todas pessoas”!
Ps.: o show foi tão bom que não vou falar da forma brusca como a prefeitura forçou o fim do show, mesmo a banda querendo tocar ainda mais, ou mesmo da quantidade e da forma de atuação da polícia, esta agindo como no show de Mano Chao, o qual dedicamos um texto em nosso blog no início do ano de 2011.

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