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nTemnalguns dias que estou com Raiva,numanraiva que não deixou eu achar uma alternativa, nesse caso não tenhoncomo resolver, acredito que esse foi o motivo da minha Raiva ficarnaindanmaior;nque fez eu expor meus sentimentos como não costumo fazer fora do meunespaço pessoal (onde sou um chorão), para pessoas fora do meunconvívio. Esse texto só será claro para poucos/as e não serándos mais alinhados e conectados, será guiado apenas pela razão, digo,npelo coração.
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nDurantenanprimeira eleição do Conselho Regional de Serviço Social da Paraíban(CRESS/PB), quando tive a oportunidade de participar e descobrirnvalorosos/asncompanheiros/as,nnão foi fácil, assim como não foi fácilnnansegunda eleiçãonenpelo visto seguirá sem ser fácilnprecisarnde emprego público e ficarnao meu lado. Lá em 2011 as três gestões, a do Governo do Estado enas Prefeituras de João Pessoa e Campina Grande, usaram um forte pesoncontra nós. Alguns diziam que sequer curtir nossas postagens nonfacebook podiam, vigilância pesada; outros/as foram demitidos/as;nalguns/mas não tinham “sorte” nas seleções, apesar doncurrículo e da capacidade.
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nNaquelanépoca, apósnganharmos as eleições encom anvisibilidade dannossa atuação, alguns/masnforamnsenlocalizandonno setornprivado, jánque no setor público o aparelhamento dos terceirizados e codificadosné algo absurdo. Após a primeira gestão donCRESS/PB, algunsnseguiram na chapa, que ganhou novamente as eleições, e outros/asnprecisaram se afastar para tentar se relocalizar no setor público,nmas só após coerentemente acabar seu compromisso naquelangestão do Conselho.
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nAlguns/masnachavam não existir pensamento diferente no Serviço Social danParaíba, provamos não só que ele existe, mas que ele é maioria,ncrítico, de luta e independente. Foi gostoso (permitam essanexpressão) perceber alguns/mas descobrirem que nosso grupo não eranonbicho papão quencontavam por aí enchegarem para construir essa caminhada conosco.
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nPoisné, novas eleições se aproximam, agora para o Governo do Estado.nMinha raiva, já expressa no iníciondo texto, deve-sena essa contínua perseguição. Fazemnpoucos dias que fiquei sabendo quenuma companheira, que estava quase iniciando em um Programa Social donEstado, foi comunicada que não assumiria por ser oposição. Absurdana forma como vagas técnicas são tratadas como cargosncomissionados.
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nDesculpemntantas entrelinhas em um texto tão curto para o tamanho da minhanraiva, mas essa pessoa temnmotivos legítimos de não querernse expor. Assimncomonela, as outras pessoas que passaram por essa perseguição por ser da mesma gestão que eu no CRESS/PB, são guerreiros/asnque merecemnnosso respeito; que mostramnque estamos no rumo certo, que tem muita gente disposta a enfrentarnas consequências para deixar claro que ninguém é dono/a donmundo, quenelen(o mundo) vive uma constante disputa.
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nSónnão entendo comonquemnperseguennão percebe que esse método levou para duas derrotas consecutivas,nounmelhor,ntrês, pois nas últimas eleições do CRESS/PB sequer chapanconseguiu montar. Vai levar uma quarta, pois as pessoas podem aténnão falar, não curtir, algumas nem botam a cara para apoiar nossonprojeto, mas na urna os tentáculos não chegaramnennão chegarão.
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nAsnpessoas percebem tudo que ocorre, tantonasnque falam, comonasnque não falam; as que defendem publicamente o que acreditam, as quenfazem a defesa silenciosamente; asnque dizem estamos juntos, as que apenas soltam um sorriso de longe.
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nEmnque esse meu texto ajuda? Não tenho a mínima ideia, mas eunprecisava desabafar e dizer obrigado para cada um/a que acredita,nbotando a cara no vento ou na sua “individualidade”. Obrigado por olhanpara o mundo e dizer: eu acredito na coletividade; eu acredito nanmudança; eu acredito nas pessoas; meus medos não são maiores quenmeu acreditar.
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nFortenabraço, companheiros/as.nObrigadonpor existirem!
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n* Um breve trocadinho entre os Defensores e anvida real. Possivelmente o Tentáculo ficará em breves passagens nontexto, não será a linha condutora, já o temperamento da JessicanJones, estará em várias linhas.
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