Mais um Natal, mais uma Virada… Que seja de Esperança e muita Força!

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Aos que acreditam em Cristo, Orixás, Buda, Maomé, Deus ou Deuses; ou mesmo que seja Ateu ou tenha alguma outra crença; desejo muita esperança em tempos melhores (de emancipação humana) e força para enfrentar as desigualdades sociais que seguirão no ano vindouro.
n2010 foi, e será por mais alguns dias, um ano muito diferente, ao menos em nossas insignificantes individualidades (perto do que é a humanidade). Para alguns para melhor, para outros para pior, e ainda existem os que seguem “na mesma” mesmo nas diferenças. Na totalidade segue a mesma desigualdade social, mesmo tantos milhares tendo saído da tão falada linha da pobreza, a diferença entre os mais ricos e os mais pobres fica a cada dia maior, além dos tantos outros bilhões que seguem pobres ou miseráveis.
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Tive um 2010 de muitas mudanças: de endereço, emprego, no tempo para os estudos e nas relações pessoais; não estive presente como gostaria na luta por mudança, mas tenho certeza que pude contribuir de alguma forma. Aprofundei um pouco do que ainda pretendo saber sobre a Paraíba; li e escrevi como nunca, ao menos em quantidade posso garantir; e como outros tantos, vivi minhas contradições. Definitivamente, 2010, assim como os outros 33 natais e viradas de ano (contando com a atual), foi um ano de muito aprendizado, um importante recomeço em minha vida.
nForam muitas pessoas maravilhosas que nos anos de 2009/2010 passaram a fazer parte de minha vida e morar em meu coração, são pessoas que pude conhecer no mestrado, nos meus últimos dois empregos, os que ingressaram na família (sangue e afinidade) e os amigos de minha companheira (hoje também meus amigos). Não preciso aqui remeter aos tantos que já faziam (e ainda fazem) parte da minha curta história. Nos últimos 30 dias, em meio a tabulação de minhas entrevistas e ao esboço dos três capítulos iniciais de minha dissertação, pude reviver minha família e perceber o quanto seguem perto e firmes para apoiar e acolher.
nComo não falar no pós eleição? Pois bem, teremos um ano de novidades (será?), não de mudanças estruturais, mas novidades. No Governo Federal teremos a primeira mulher presidente, não é com alegrias que acredito que ela será igual a todos os outros homens que governaram o nosso país, não existirá participação popular e a diferença entre os mais ricos e os mais pobres seguirá cada vez maior (gostaria muito que fosse diferente).
nNa Paraíba não acredito ser diferente, nos últimos dias já vi gente do PMDB de Maranhão assumir secretaria (será que ouvi errado?) e Ricardo dizer que as obras paradas é devido os salários dos servidores, para um bom entendedor: arrocho salarial! Além do mais, esse projeto é parte de um mesmo projeto nacional (PT, PMDB, PC do B, e outros P´s bem elitizados). Porém, em meio a esse governo existem muitos técnicos de alta qualidade indicados para funções de confiança, entre estes alguns que simplesmente jogam as regras impostas em nome de seus “empregos” ou de seus outros interesses (pessoais ou políticos). Fico feliz de saber que existem outros (as) tantos que fazem diferente, dão o seu melhor tecnicamente e não calam diante das diferenças, esses (as) merecem nosso respeito.
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Após a defesa da minha dissertação não tenham dúvida que estarei ainda mais próximo do debate e das ações políticas, não só como militante partidário do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), mas aprendendo com os diversos segmentos que vejo realmente construir as lutas sociais em nosso estado, a exemplo da juventude que enfrenta os donos da empresas de ônibus (vejamos quem eles financiaram nas eleições e quem vota com eles no conselho de transporte); ou dos servidores, municipais e estaduais, que cotidianamente enfrentam gestores pouco interessados em respeitá-los.
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No Serviço Social é urgente a organização da categoria, vejo que a atual gestão do CRESS/PB organizou a “casa” e vem ampliando o contato com os assistentes sociais. Essa é a tarefa do próximo período, mobilizar e fortalecer uma das categorias mais envolvidas com os problemas do nosso povo, mantendo a independência diante dos governos e seguindo um dos princípios mais ricos do nosso Código de Ética: “Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero”.
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Tenho certeza de ter feito a escolha certa em 2010 e de que 2011 será o ano de iniciar a colheita e seguir plantação. Forte abraço e que tenhamos um 2011 melhor que 2010!

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