Junho Vermelho: Novas Organizações Para Velhos Ataques.

nMovimento Passe Livre e Movimento Sem Teto chamam ato em São Paulo

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nJOÃO PESSOA – Novo ato em 27 de junho, 15h (no Lyceu)

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nTárcio Teixeira*

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nComeço essentexto afirmando que as Manifestações que tomam conta das ruas do nosso país sãonde claro viés progressista, dito de outra forma, estamos mobilizados contra umanminoria conservadora que tenta impor seu modelo para maioria da população donnosso país. O Gigante, o PovonBrasileiro, não acordou agora, derrotou ditadura e manteve-se em luta,nbasta lembrar das lutas pelo Passe Livre, Contra a Corrupção, Contra anPrivatização das Políticas Públicas, pela Lei da Ficha Limpa, pelanCriminalização da Homofobia, pelo Casamento Civil Igualitário, contra onmachismo e o racismo, por Reforma Agrária, por Moradia, por 10{893e00c25158f9ee8e50627a81cad15ff9fd494d33694c956dcdfc9590e56264} do PIB paranEducação Pública, entre dezenas de outras bandeiras progressistas defendidasnpor nós que fazemos nosso país.

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nAs novasnformas de organização social que potencializaram essas lutas e aglutinaramncentenas de milhares de pessoas com todas essas bandeiras partiram de uma lutanem curso pela Redução das Passagens e pelo Passe Livre. Unidade essa que possibilitoungrande mobilização social, bonita, forte e já com vitórias iniciais.

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nNo dia 20 denjunho, do alto do trio da organização do evento, eu olhava para baixo e parecianque eu estava dentro de um computador, mais precisamente do Twitter ounFacebook; dezenas de pessoas com seus cartazes representando as dezenas denposts publicados ou compartilhados, garantindo ali a unidade de uma grande lutanque apenas começou. Estamos vivendo mais um importante acúmulo das forças sociaisnem nosso país.

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nLonge danrealidade os que acham que aquelas pessoas são alienadas e despolitizadas,nultrapassados os que pensam que darão a linha com seus modelos pré-históricos,nsem noção a direita infiltrada no ato achando que dará a linha conservadora aosnmilhões foram ás ruas contra o conservadorismo em todo país. Ultrapassamos anfase analógica da sociedade, vivemos em uma sociedade digital, o que de formanalguma significa virtual, vimos de forma muito concreta o estágio atual dannossa sociedade nas ruas.

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nEsse movimentoné também contra a estrutura social aí posta e por novas formas de participaçãonpopular, entre outras bandeiras mais globais. Os partidos de direita não temnautoridade para levar suas bandeiras aos atos, todos percebem quais partidosnestão permitindo e/ou defendendo a cura gay ser imposta; os que precarizam enprivatizam a saúde e a educação pública, aqueles que se envolvem em mensalão enprivataria e os aumentam as passagens de ônibus.

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nAo contráriondo que as Redes de Televisão tentam impor, os partidos de esquerda estão sendonbem recebidos, o Movimento só não aceita que sejam impostas suas bandeiras enforma de organização. Discordo da forma como trataram os partidos nos últimosnatos, mas tenho claro que não foi um gesto anti-partido (mas de autonomia) enque havia pessoas infiltradas fazendo o jogo político do conservadorismo.

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nNo ato em JoãonPessoa ficou claro a presença da milícia, de policiais infiltrados e da direitanclássica que tentava causar problema na atividade. Quando descemos do carro densom e evitamos problemas no ato, fui cercado por pessoas que se diferenciavamnem muito dos que ali estavam, jovens bombados com uma postura conservadora quenveio em clara postura de agressão, um deles se apresentou como membro do DCE danMaurício de Nassau, tive a curiosidade de procurar na internet e vi que suasnfotos, fui ainda no página do TER e percebi nomes bem próximos aos que parecenno Face filiados ao DEM e PSDB, eram estes que gritavam sem partido, ficandonclaro os objetivos no entorno do trio e a postura diante dos demais; nãonentramos no jogo dessas pessoas e saímos de perto com muita habilidade. Umanpessoa que conheço, e é da Gestão do Governador Ricardo Coutinho, de imediatondisse não se trata de direita ou esquerda, não acho que ela saiba o que estavandizendo, acredito nessa garota e ela vai perceber onde se meteu. A direita conservadorane minoritária dilui-se no ato.

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nNas redesnsociais também existem infiltrados de ultra-direita, basta verificar o perfil,nas fotos e as (principalmente) opções de curtir. Lá (nas redes sociais) os quenpostam violência entre os manifestantes ou buscam confundir as pessoas sãonfacilmente identificados, uns não possuem quase amigos, não possuem fotos e/ounentre as curtidas da maioria desses conservadores de direita existe páginas quendefendem golpe militar. Aqui trata-se uma ínfima minoria facilmentenidentificada pelos militantes sociais em luta.

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nNão foram osnpartidos que colocaram o povo na rua, seria muita pretensão, mas esses quensempre estiveram nas lutas sociais precisam aprender com as novas formas de organização do mundo digital que encolhe as distâncias e permite conexõesnmundiais da luta política. Uma era de novidade onde o novo e o tradicionalnainda estão em processo de conexão entrenas metodologias de mobilização social horizontal.

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nSejam os/asnnovos ou os/a antigos militantes, nenhumndeles tolera repressão ou que as liberdades individuais sejam tolhidas.nQuando a Presidente Dilma (PT) envia a Força Nacional para cinco capitais do nossonpaís, o Alckmin (PSDB) age da forma altamente violenta como fez com osnmanifestantes em São Paulo (ou com a população de Pinheirinhos), ou RicardonCoutinho (PSB) derrama infiltrados no Movimento, nossa luta fica ainda maisnforte e unitária.

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nAs primeiras vitórias concretas partiram da pauta inicialndo Movimento Passe Livre que segue em luta, foi a redução das passagens em todonpaís; mas a pauta hoje é muito maior e progressista, seguiremos mobilizados. OnGoverno Federal (PT/PMDB) percebeu isso, ficou claro no pronunciamento Dilma, anPresidente só não apresentou nenhuma medida concreta e fez declarações clarasnde apoio a FIFA.

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nTudo indicanque as lutas sociais estão apenas começando, é uma fase de grande acúmulo político no sentido de outras formas denorganização popular e institucional. Conservador e progressista, direita enesquerda não se definem no limite de bandeiras partidárias, mas em sua posturancotidiana e pautas defendidas, seguem algumas das principais bandeirasnlevantadas nas manifestações:

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nTransporte Público – Redução dasnPassagens, Passe Livre para Desempregados/as e Estudantes, Qualidade no TransportenPúblico.

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nEm defesa da saúde e da educação –nBasta de privatização, em defesa do SUS e dos 10{893e00c25158f9ee8e50627a81cad15ff9fd494d33694c956dcdfc9590e56264} do PIB para educação pública.

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nO petróleo é nosso, não deixemos seguirno processo de privatização.

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nEm Defesa da Soberania Nacional, pelonfim dos limites impostos pela FIFA.

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nTodos/as contra a Corrupção – Retirada imediata da PEC 37 da pautande votação; Voto aberto no Congresso Nacional; Punição de mensaleiros enjulgamento da Privataria Tucana; Revogabilidade dos mandatos; Reforma políticancom maior participação popular.

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nContra Criminalização dos Movimentos Sociais.

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n* Não texto não foindebatido com outras pessoas, é apenas umanreflexão inicial que eu gostaria de compartilhar nesse importante momentonde luta social em nosso país.

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n* Tárcio Teixeira (Presidente do Conselho Regional de Serviço Socialnda Paraíba, Membro da Comissão Nacional de Ética do PSOL, Tesoureiro do PSOL/PBne Assistente Social do Ministério Público da Paraíba).

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