Mídia eles estão tendo, mas ninguém quer o bloco dos três sozinhos (Nilvan, Cabo e Virgulino), nem extrema direita, dirigida pro Bolsonaro, que está com o ex antiministro da saúde; nem o DEM, dirigido na Paraíba por uma oligarquia que sempre esteve com quem desse mais.
Nilvan será o carimbo da queda desse campo na Paraíba, juntamente com a derrota do antiministro, essa divisão apenas consolida a análise que tenho feito no último período sobre a diminuição do bolsonarismo na Paraíba. A única dúvida existente é: o campo popular entregará de mão beijada a vitória para um prefeito que faz uma gestão decadente ou garantirá uma chapa unitária com possibilidade concreta de vitória? O Campo Popular tem condições objetivas de ter vitória eleitoral no executivo e ampliar sua participação no parlamento municipal, inclusive com os(as) primeiros(as) parlamentares do PSOL.
Na outra ponta, na Câmara Municipal de João Pessoa, as representações da extremadireita nem chegam perto dos três sozinhos, seguem com o prefeito, na perspectiva de disputar entre eles/elas a vaga que restará para esse campo no legislativo municipal. Como é gratificante acompanhar a história, saber que a roda gira, que chegou o tempo do PSOL na Câmara Municipal e que é só o campo popular querer que tem condições objetivas de ocupar o executivo da capital.
A direita está dividida (Cícero, Nilvan, Ruy e um ou outro laranja que sempre aparece nas eleições), o campo popular ainda não apresentou seu nome, mas defendo e penso ser possível construir uma candidatura majoritariamente desse campo, como foi com o presidente Lula.
Tárcio Teixeira
Vice-presidente da Federação PSOL Rede.