nNo dia 30 de dezembronde 2014 eu saía da sede do Conselho Regional de Serviço Social quando fuinabordado por um trabalhador, com um olhar firme ele segurou no meu braço endisse: “tudo que o senhor dizia tá acontecendo, é uma safadeza só”, ele fazianreferência aos debates do último processo eleitoral e comparava com os atuais conchavos políticos e a situação de algumas políticas públicas.nQuem acompanha minhas intervenções sabe que tenho muito cuidado com asnpalavras, mas nesse momento não tem outra afirmação a ser feita, é uma safadezansó.
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nNão precisa ser nenhumnespecialista em política para perceber que não tem nada de novo no secretariadondo Governo Ricardo II: alguns seguem nas mesmas pastas, com os mesmosnproblemas; outros mudaram de secretaria, mas levam a onda privatizante e onarrocho aos servidores; e ainda existem os que abrem espaço para os velhos e os novos conchavos políticos.
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nAlguns dizem ter votadoncontra as oligarquias, mas seguem os Efrains, Felicianos e Vitais, paro aqui para nãonestender a lista e não entrar nas novas oligarquias. Outros afirmam ter votado por comparar trabalho, e Ricardo II começa anunciando contenção de despesas, como se tivéssemos dinheiro sobrando na Educação, Saúde, Segurançane Mobilidade Humana, políticas que sofreram cortes nos últimos anos.
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nOs que votaram contranos conchavos foram surpreendidos (alguns ainda se surpreendem) com o rateio dos cargos e a antecipação dasneleições municipais de 2016, que podem ir de uma grande pulverização, até novasnrupturas e/ou outros conchavos, daqueles que misturam Coutinhos (PSB), CunhasnLima (PSDB), Cartaxos (PT) e Maranhão/Vitais (PMDB).
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nEntramos em 2015 com homicídios nas ruas e rebelião em presídio, crise na saúde e ameaça de intensificação do processonde privatização, nenhum concurso anunciado na Secretária de DesenvolvimentonHumano (nunca houve), mais do mesmo para habitação e agricultura, promessas e maisnpromessas para o semiárido.
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nSem essa de novongoverno. São outros conchavos, mas é a mesma forma de governar.
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