nEscrevo esse texto denfinal de ano ao som do frevo, sinal de que tivemos um ano bom, de muitanenergia e coletividade. Tive um ano feliz com minha família, que terminou maiorncom a chegada do Gael (23/12/14), meu mais novo sobrinho. Começamos 2014 em umandura disputa pela reeleição no CRESS/PB, processo no qual tivemos nossontrabalho reconhecido, @s Assistentes Sociais da Paraíba escolheram nossoncoletivo com um percentual de votos superior ao processo eleitoral de 2011. A vitória donPCCR d@s servidores/as do MPPB foi um marco importante de outra coletividadenque faço parte. Os planos com minha companheira estão seguindo de acordo com onplanejado.
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nCada uma dasncoletividades que faço parte daria um texto específico e de muitas linhas, masno “Vida Vivida” (nosso blog), em seu cotidiano, já conta muito dessa história,nassim como a página do Conselho Regional de Serviço Social da Paraíba (www.cresspb.org.br) conta a história denlutas e conquistas d@s Assistentes Sociais da Paraíba, uma jornada muitonsuperior a nossas bandeiras corporativas.
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nEm meio a tantasncoletividades, uma teve um alcance maior que os limites da minha família, profissãonou militância em setor A ou B, estou falando da dura tarefa de ser candidato aonGoverno da Paraíba pelo PSOL, momento no qual nossa individualidade acabou quasenque inexistindo para atender a demanda de muit@s, inclusive de quem não votounem nossa candidatura.
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nAssim como o frevo antodo momento testa o corpo e a mente, eu fui testado entre julho e outubro,neram perguntas escorregadias, os mais variados temas, abordagens contributivasne oportunistas, longas agendas, centenas de quilômetros, muito estudo,npensamento relâmpago, olheiras e 05kg a menos. No caminho, perceber a mudançande alguns jornalistas “independentes” ao escrever ou falar sobre nós, denadversários mudando a forma de tratar e de populares e dirigentes que passaramna não só elogiar, mas apresentar demandas para as entrevistas, guias e debates, deixava claro que estávamos no caminho certo.nDeixamos de ser uma incógnita e passamos a ser parte direta do processo eleitoral,ngraças, não só ao esforço individual, mas, principalmente, pelo trabalho coletivonsuperior ao PSOL.
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nPassou a eleição enpercebi que muita coisa mudou, a carga daquele processo não ficou em outubro,nveio como na marca da nossa campanha, “para além das urnas, por direitos enliberdade”. Em 2015, farei o possível para nãoncometer os mesmos erros de um passado recente, quanto tentei resolver sozinhontarefas que são coletivas. A “coragem” (prefiro disposição e disponibilidade) quenalguns dizem que eu tenho, seguirei tendo, mas por entender que ela éndecorrente de uma (ou várias) coletividade.
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nAprendi muito em 2014, enfrentei – de igual para igual – um político cassado e um possível cassado, mas, independente da condição moral, não posso negar a capacidade intelectual dos candidatos que foram ao segundo turno das eleições na Paraíba; felizmente posso fazer outra afirmativa, depois desse processo estou mais capacitado, mais preparado, com o estômago mais protegido para seguir nossa jornada na política, com a honra de seguir sem atrelamento a financiadores privados de campanha ou aos conchavos com Assembleia Legislativa ou para formação de secretariado e outros órgãos do governo. Sigo nos diferentes coletivos, sendo mais um na luta por uma Paraíba igualizaria.
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nSei que em 2015nseguirão os testes, as pressões e os ataques aos nossos direitos. Sei que emn2015 seguiremos “para além das urnas, por direitos e liberdade”. Assim como osndiversos instrumentos formam uma forte orquestra de frevo, em 2015 nossasndiferentes coletividades avançarão no caminho de uma unidade vitoriosa enquanto Classe.
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nObrigado por ter feito parte do meu 2014, por termos feito – junt@s – o nosso 2014.
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nFeliz 2015!
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