Nas Eleições de 2022 serão muitas as pautas apresentadas para Câmara Federal, no campo popular algumas devem ser obrigatórias, como o revogaço das medidas impostas do golpe de 2016 até os dias atuais, a defesa da democracia, o enfrentamento ao autoritarismo da ultradireita e a defesa das políticas públicas; e outras pautas mais próximas a categorias específicas, como a defesa do piso salarial das/os assistentes sociais e os ajustes na lei das 30 horas para essa categoria.
No meu caso, além das pautas gerais e das ligadas a minha categoria, existem quatro pautas que estou tratando como centrais, como prioridades, são elas: 1. Cultura; 2. Segurança pública democrática e popular; e 3. Enfrentar a fome e a carestia.
Vocês sentiram falta do quarto ponto, mas fiz questão de separar para dizer que também quero ser conhecido como o pré-candidato, e depois candidato e deputado, da Legalização/Regulamentação das drogas.
Muitas pessoas tateiam ao falar da Legalização/Regulamentação das drogas, fogem do preconceito dedicando suas falas e militância ao aspecto da saúde, até mesmo porque são poucas as pessoas que são explicitamente contra o uso da maconha para enfrentar o câncer, por exemplo. Eu estou militando para além desse aspecto, pois o proibicionismo mata.
Defendo explicitamente a Legalização/Regulamentação das Drogas. O proibicionismo faz com que as pessoas pensem que estão consumindo uma droga, quando na verdade estão usando algo que pode levar à morte devido o tráfico misturar substâncias ou vender algo diferente do que o/a usuário/a pensam consumir; a Legalização/Regulamentação apresenta a informação, salva vidas. O proibicionismo leva as pessoas ao tráfico, a lugares com pouca ou nenhuma segurança; a Legalização/Regulamentação leva as pessoas até as farmácias e/ou outros espaços seguros de comércio e consumo. O proibicionismo leva a morte pela desinformação; a Legalização/Regulamentação garante informação, permite que as pessoas entendam o que, como, qual quantidade, onde e em que condições consumir determinada substância. O proibicionismo trata o/a usuário/a como caso de polícia; a Legalização/Regulamentação como saúde pública.
Alguns/mas de vocês já ouviram falar na época do proibicionismo do álcool, quando usuários/as e comerciantes eram perseguidos/as e presos/as, as misturas cegavam e matavam as pessoas, o consumo as escondidas levavam pessoas a locais inseguros, a economia ficava na ilegalidade, nas mãos do tráfico. Pois é, é desse proibicionismo que estamos falando.
No sentido contrário do proibicionismo, a Legalização/Regulamentação no mundo tem garantido saúde, segurança, liberdade e fortalecimento da economia. Convido vocês que pensam como eu, como nós, para chegar nessa pré-campanha pela Legalização/Regulamentação!