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nDois anos enseis dias (17/12/2011 – 23/12/2013), foi esse o tempo que estive comonpresidente do Conselho Regional de Serviço Social 13ª Região- Paraíban(CRESS/PB). Hoje, como inscrevi nossa chapa para reeleição no CRESS/PB, tivemosn(Eu, Flávio, Janaina e Enedina) que pedir afastamento temporário da nossangestão (CRESS na Luta, Forte e Independente!). Nesse grupo guerreiro eu fizngrandes amig@s, aprendi sobre administração pública (o CRESS é uma autarquianpública), entrei em “brigas” maiores que minha individualidade e tivemos muitasnvitórias coletivas.
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nConfesso quenenquanto eu inscrevia nossa chapa um grande filme passava em minha mente, aonmesmo tempo algumas projeções futurísticas teimavam em atrapalhar meusnpensamentos. Sei que nosso grupo não é unanimidade, nem queremos que seja,ntemos lado definido na luta de classes. Apesar de sair momentaneamente dangestão, eu tenho a gestão “CRESS na Luta, Forte e Independente!” como nossa,nacredito que ela seguirá denunciando, propondo, construindo e conquistando.
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nNão vou aquinfazer balanço da gestão, mas quando vejo que: o TJPB começou a nomear asnconcursadas após nossas denúncias durante sessão especial na ALPB; diversasnsecretárias e/ou prefeituras passaram a cumprir a lei das 30h; não existem maisnacontecimentos como ao assumirmos, quando haviam processos de transferênciasninconclusos datados de 2006; hoje as pessoas sabem o dia que dão entrada enquando receberão suas carteiras; estivemos na linha de frente dos atos denjunho/julho como parte direta do Movimento Passe Livre João Pessoa;nreaproximamos o CRESS/PB das Unidades de Ensino com a criação do Fórum denSupervisão de Estágio; organizamos o arquivo do Conselho; entramos na justiçanpara garantir as 30h em diversas instituição, entre elas o TJPB; encaminhamosndenúncias de assédio moral aos órgão competentes e as denunciamos politicamentenos fatos ocorridos; lutamos por salários, garantindo o pagamento de saláriosnque o Governo Ricardo Coutinho dizia que não tinha como pagar; denunciamos aonConselho Nacional de Justiça a forma como o TJPB vem utilizando profissionaisnde fora do quadro para elaboração de parecer… quando vejo tudo isso, onsentimento é de que fizemos mais que o possível, mas com a certeza de que onimpossível é pouco perto do que temos que enfrentar em nossa jornada.
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nSei que algunsngovernistas babam de raiva das nossas conquistas; sei também que algunsngovernistas entendem a importância de uma entidade independente de seja qualnfor o governo; mas sei ainda que existem governistas que são obrigados/as anfestejar nossas conquistas e nossas lutas de forma silenciosa, pois anperseguição ainda impera em nossa Paraíba, muitas vezes de onde menosnesperávamos. Sabemos que os desGovernantes, com todos seus cargos comissionadosne contratos precarizados, não compram as almas dos/as que querem uma sociedadensem exploração de classe; não sou daqueles/as que chamam de pelego os que temnmedo e/ou não lutam, sei que na hora certa estarão com suas consciências e nãoncom seus empregos.
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nHá meses eunsabia, e avisava aos meus/minhas companheiros/as, que eles estariamndesempregados/as por defender o projeto historicamente construído pelo ServiçonSocial brasileiro. Tenho muito orgulho desse “meu” povo, sei que eles/as conseguemndeitar e dormir tranqüilo, e sei porque há muito tempo defini meu lado e, pornmais difícil que seja, não é o pessoal, mas o coletivo. Muito feliz de estar aonlado desses lutadores/as, muito breve terão ainda mais certeza que tomaram oncaminho certo e os/as outros/as que terão dificuldade para dormir.
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nSeguiremos nanluta, fortes e independentes! Contamos com o povo que luta!
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