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nNão, eu nãonsou político, faço política. Sou neto, filho, sobrinho, primo, pai, marido, tio, amigo,nassistente social, militante social. Sou gente, sou militante, sou Tárcio. Nãonsou um ser montado por uma equipe de marketing. Sou um ser formado na minhanfamília e na luta por direitos.
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nAs pessoasnolham em meus olhos e dizem: “você é corajoso, disse o que queríamos dizer”.nEntendo perfeitamente essa posição, debati no primeiro turno com aqueles quensempre governaram nossa Paraíba. Onde o medo impera, as pessoas olham nossancoragem; mas em nenhum momento entendi meus atos como coragem, mas comonnecessidade!
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nNão sou denberço de ouro e, mesmo hoje em melhores condições, não ensino vida fácil paranminha filha. Ao mesmo tempo, nem de perto, passei as necessidades dos meus avós,nminha mãe e minhas tias/tios; mas com elas/eles aprendi o valor do companheirismos,ndo respeito a vida e minha vontade de mudar esse mundo, mesmo quando eles nãonsabem, foi com eles que aprendi.
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nFiz meu cursonde mecânica de auto quando tinha 14 anos, estagiei na Progresso, lá aprendi onque é ter patrão, lá vivi minha primeira greve. Vendi cachorro quente puxandonminha carrocinha, e sei o peso da “normatização” do Estado. Em mais de uma vez fizngreve e disse o que precisava ser dito, mesmo em estágio probatório. Nuncandeixei de brincar ou de estudar, mas ainda criança ajudei minha vô vendendondim-dim e máscaras de carnaval; nesse caso não era uma obrigação, mas eu achavano máximo; mas o que eu preferia era vender cocada para os romeiros, gente donpovo que rodava quilômetros em “nome da fé”, nada mais, nada menos, que a formanque eles viam a transformação; eu aprendi, quero mudar esse lugar chamado mundo.
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nVoltando… alémnde ajudar meus avós, eu ouvia dezenas de histórias (ou estórias) e ia ficandoncada vez mais apaixonado pela humanidade. O mesmo eu senti quando ajudava meusntios a noite, vendendo os melhores sanduíches do mundo. A noite é uma escolanMASSA. Com esse povo, e com a rua, eu aprendi a amar a vida e a respeitar asnpessoas.
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nQual a relaçãondisso tudo com o título do texto? Nós, povo, nunca ficamos calados diante dasninjustiças, nunca paramos nossa luta após “os outubros”; queremos muitos votos no dia 05 de outubro, mas nossa luta é #ParaAlémDoSegundoTurno, é #ParaAlémDasUrnas, é #PorDireitoseLiberdade. Eu não vim do povo, tenho muitonorgulho em dizer: eu sou trabalhador, eu sou povo!
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n05 de outubro énapenas mais um dia na luta #PorDireitoseLiberdade, vamos junt@sn#ParaAlémDasUrnas.
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