Tenho denunciado que milhares de pessoas em nossa capital estão sem receber a vacina contra COVID-19 por falta de internet, celular, computador ou acesso a informação. Temos uma rede de agentes de saúde que deveria está sendo acionada para atender as pessoas com dificuldade em ter acesso a vacinação e garantir esse direito. Na pequena Belém, no interior da Paraíba, tem sido assim e vem dando certo.
No meio desse debate é difícil acreditar que algum vereador da capital, como alega o vereador Tarcísio Jardim, esteja desinformado ou não tenha computador, internet ou celular para agendar sua vacina. A luta das/os trabalhadoras/es do Uber e da 99 para ser parte das prioridades na vacinação foi intensa. Na próxima semana todas/os as/os motoristas de aplicativo já estarão em idade de vacinar. Estes/as, assim como os/as vereadores/as da capital, não podem justificar não ser vacinado por falta de algo que é parte do seu dia a dia profissional.
Assim como muitas gestões públicas estão penalizando (responsabilizando e cuidando do coletivo é uma expressão melhor) servidor/a que não quer se vacinar, entendo que: os aplicativos devem proibir de atender pelo aplicativo aqueles motoristas que tem direito se vacinar e optaram por não fazer, ou, ao menos, sinalizar no aplicativo quem não quer se vacinar; e, da mesma forma, vereadores/as com idade para vacinar e assim não fizerem, devem ser suspensos das suas atividades na Câmara Municipal, o mesmo deve valer para Deputadas/os Estaduais e Federais.
Quem atende ao público tem a obrigação de seguir as normas sanitárias.