n
n
n“Oh! Deus, se eu não rezeindireito o Senhor me perdoe,
nEu acho que a culpa foi
nDesse pobre que nem sabe fazer oração”
nEu acho que a culpa foi
nDesse pobre que nem sabe fazer oração”
n
n(LuiznGonzaga)
n
n
n
nSounmorador dos Bancários, acabo (29/06/2015-19h30) de voltar da caminhada na Praçanda Paz, escura, sem policiamento e coberta pelo mato. Na rádio poste eu ouvia anmissa e lembrava da Marcha pela Segurança nos Bancários, estaríamos rezandonerrado, como na música do Rei do Baião, ou escondendo os verdadeirosnresponsáveis pela ampliação da insegurança?
n
n
n
nNondia da Marcha, cheguei na Praça da Paz e fiquei feliz com a quantidade denpessoas que lá estavam, além de encontrar dezenas de vizinhos/as, tambémnestavam lá importantes lutadores sociais na defesa das políticas públicas,nentre elas a de Segurança. Encontrei amigos/as comunistas do PCR; a companheiranLurdes Sarmento; Nelson Junior, meu companheiro de PSOL; e diversos/as representantesnsindicais e dos movimentos sociais.
n
n
n
nQuandoneu menos espero, como abrissem as portas do Palácio do Governo, vejo chegar Secretários/asnde Ricardo Coutinho por todos os lados (Secretário de Juventude, Presidente danFUNDAC e Secretária de Desenvolvimento Humano), além de alguns quadros dengabinete. A organização do ato anuncia um ato de “todos/as unidos/as pelansegurança” e que nenhum representante de entidade iria falar, em seguida osnpadres e pastores foram chamados para o carro da organização, acaba a Marcha encomeça o culto ecumênico.
n
n
n
nNanresistência da Marcha, em outro carro de som, o pai de uma das vítimas danviolência foi fazer uma fala mais política, de reflexão sobre a Segurança Pública,nsuas fragilidades e seus responsáveis, automaticamente sua fala foi cobertanpela “palavra do Senhor” que vinha do carro da organização, seguiu o cultonecumênico.
n
n
n
nApesarnda limitação no conteúdo do ato, eu não nego a importância do ato, iriannovamente, afinal de contas juntou o povo, chamou a atenção para a temática e animprensa deu cobertura para pauta (a insegurança pública) e não “deu corda”npara as representações governamentais que tentavam aliviar a barra donGovernador, como se ele não tivesse nenhuma responsabilidade com a situação atual.
n
n
n
nAnpresença dos/as representantes de Ricardo na Marcha não teve eco positivo pornum único motivo, essas representações não estavam na Praça da Paz para anunciarnsequer os prazos para: a implementação da Delegacia Integrada de Segurança Pública (DISP) ounda Unidade de Polícia Solidária – UPS no bairro dos Bancários; da mesma forma anprefeitura não anunciou a qualificação da iluminação pública nas ruas que se encontramntomadas pela escuridão ou a poda de árvores, para que o espaço urbano se torneno local de circulação com segurança e sem temor (reivindicações da Marcha).
n
n
n
nNão tenho dúvida de que as pessoas de boa fé rezam pela paz e pelansegurança, também não acredito que exista gente rezando pela insegurança, masnque tem muito gestor faltando com seu papel na garantia e/ou melhoria dasnpolíticas pública, isso eu tenho certeza que tem.
n
n
n
nAté o momento não vi nada nas páginas oficias da Prefeitura de JoãonPessoa ou do Governo do Estado da Paraíba sobre a pauta apresentada por nós, moradores/as dos Bancários. Os representantes governamentais presentes na Marchanpela Segurança nos Bancários estariam rompendo com o Governador e cobrandonpublicamente para que ele faça seu trabalho?
n
n
n
nPor fim, eu não poderia deixar de lembrar que, infelizmente, estamosnpautando a insegurança pelo fato de não funcionar outras políticas, das quais destaco a Educação, a Cultura, a Saúde e anHabitação, entre outras.
n
n
n
nVerdade, queremos paz, não o silêncio, “Pois paz sem voz, paznsem voz / Não é paz, é medo! / (Medo! Medo! Medo! Medo!)”n(O Rappa).
n