Nada está definido para as eleições de 2022, nem para direita, nem para esquerda. O PSOL pode ter candidatura na chapa majoritária, esperamos que pela unidade do campo popular, em oposição a ultradireita bolsonarista e aos que pintam de oposição ao Bolsonaro, mas votam nas propostas de Bolsonaro no Congresso e possuem DEM, PP e PMDB como aliados.
A direita está dividida. De um lado a direita que caminha com João, DEM, PMDB e, quem sabe até lá, o PP. Este último tem dono, a família Ribeiro, que já esteve com Lula, Dilma, está com Bolsonaro e, na verdade, nunca esteve com ninguém, apenas com os interesses de sua família. Do outro lado, a direita Cunha Lima (que vem aderindo ao bolsonarismo) e a ultradireita bolsonarista raiz, ambos correndo atrás nesse bloco.
Os Cunha Lima (Pedro, Bruno e Romero) rastejam pelo apoio de Nilvan, inclusive convidando publicamente para filiação ao PSDB. Nilvam segue colado com Wallber Virgulino, Cabo Gilberto e paquera o corrupto Roberto Jerfferson (PTB), este bloco é pura bravata e interesses pessoais, acredito que nenhum deles vai para majoritária, não possuem projeto estratégico para Paraíba. Pelo que vejo, o bloco de João, com os Efraim e os/as Vital do Rego, é o único que está com a chapa na rua. O PP segue a chantagem na expectativa de ter irmão e irmã no Senado, este projeto de família, assim como o bloquinho da ultra, não vão disputar projeto estratégico nas eleições de 2022.
No campo popular nenhum nome foi lançado para o governo, o foco tem sido construir a Unidade com base em um programa e ações para enfrentar as consequências da pandemia. Contudo, gostemos nós ou não, a população espera um nome que possa representar esse conjunto de ideias. Nesse sentido, se for para garantir a unidade do campo popular e atender os objetivos coletivos, o meu nome e o de outras/os companheiras/os do PSOL estão a disposição. É hora de botar o “bloco” na rua!
Tárcio Teixeira