nCarta Aberta Sobre Nossa Candidatura ao Governo do Estado.
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nAntes de serncandidato ao Governo do Estado da Paraíba tive várias conversas e reuniões comndezenas de colegas Assistentes Sociais e estudantes de Serviço Social. Quemnestava na gestão 2011/2014 do CRESS/PB, assim como @s integrantes da chapan“Seguir na Luta, Forte e Independente” (hoje gestão 2014/2017), fizeram partenda minha decisão de aceitar ser candidato ao Governo da Paraíba; o mesmondiálogo foi feito com a categoria. Mesmo sabendo que @s representantes donGoverno, que querem mudar a linha de luta do nosso CRESS/PB, usariam esse meundireito democrático de forma pejorativa, eu fui honesto com a categoria enjamais escondi que seria candidato e ampliaria a luta por nossos direitos.
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nAssim fiz pornentender que precisávamos de um porta-voz em um momento tão importante paranParaíba, permitindo fortalecer as bandeiras dos Movimentos Sociais e d@snAssistentes Sociais. Saí candidato por ter tido respaldo de estudantes enprofissionais e por ter a certeza de que minhas/meus companheir@s seguiriam denforma positiva a gestão do nosso CRESS/PB. Agradeço plenamente a tod@s quenfizeram (e fazem) as duas últimas gestões do Conselho, o trabalho de vocês foinsegurança para eu ter a certeza de que poderia ser candidato ao Governo danParaíba, eu sabia que nosso Conselho estaria em boas mãos.
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nDesespero de Algumas
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nNesse períodoneleitoral diversas pessoas falaram da postura desrespeitosa de alguma(s) colegande profissão sobre nossa candidatura, não tive a mínima preocupação emnresponder. Por mais que alguns/mas não sejam honest@s o suficiente para dizer a verdade, @s Assistentes Sociais da Paraíba sabem quem ocupa cargo nasndiferentes esferas de governo e os verdadeiros motivos de críticas vazias enraivosas. Tod@s viram o quanto nossa candidatura foi importante para ampliarnnossas bandeiras.
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n@s Assistentes Sociais/Estudantes e asnEleições
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nSabemos quenmilhares de Assistentes Socais estão atuando no Serviço Público, a amplanmaioria da categoria; sabemos ainda que a maior parte desses contratos sãonprecários. Essa situação levou muit@s colegas de profissão a fazer a mesmanforma de campanha que fizeram no CRESS/PB, na “boca miúda” para evitarnperseguição.
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nEram amig@sndizendo não poder comentar ou curtir no facebook, dizendo existir uma taln“visita qualificada”, que nada mais é que a obrigação para fazer campanha, mesmonsem acreditar ou defender determinado candidato ligado a diferentes gestõesnpúblicas. Essa nefasta forma de fazer política, digna das piores legendasnbrasileiras, vimos nas eleições do CRESS/PB e nas eleições para o Governo danParaíba. Podem até ter silenciado alguns/mas, mas não impediu o voto ou ondiálogo dessas pessoas com seus familiares e amig@s.
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nDiante dantamanha perseguição eu considero que o envolvimento da categoria foinfantástico. Quando falamos de estudantes, não tenho nem o que falar, estesnenviaram ainda mais frases de apoio e multiplicaram a campanha.
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nNossas Bandeiras
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nForam dezenasnde debates, entrevistas e notas publicadas durantes essa campanha. Não fiz umancampanha corporativa ou transformei nossa candidatura em uma caricatura de umantecla só. Felizmente, a amplitude da nossa categoria, permitiu falar dendiversos temas e, sempre, fortalecer o Serviço Social.
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nAs dezenas denbandeiras defendidas pelo CRESS/PB, muitas vezes ficam travadas na lentidão donjudiciário ou na burocracia das administrações públicas. No debate eleitoralnlevamos dezenas de nossas bandeiras para amplitude maior que o tamanho da nossanentidade e abrimos espaço para ampliar nossas reivindicações. O debate não podenser simplesmente legal e/ou administrativo, mas da luta política e donenfrentamento em nossas unidades de trabalho.
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nNos últimosntrês meses, enquanto candidato, denunciamos a perseguição de AssistentesnSociais na saúde e a falta de condições de trabalho para atender a população. Apresenteino caso da proibição no acesso a área vermelha do Trauma e os desvios de funçãonnas diferentes áreas de atuação. Questionei o não repasse para previdênciansocial do desconto feito na folha de pagamento de muitos trabalhadores e, fuinalém, entrei até no descaso do judiciário (mesmo não sendo ação do Governador)nem não convocar concursad@s e pressionar Assistentes Sociais de fora do quadro paranelaborar laudos pareceres sociais.
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nA necessidadende concurso público foi diversas vezes levantada por nossa candidatura,nquestionamos a falta de transparência em processos seletivos e o fato denSecretárias como a da Mulher e Diversidade Humana e a Desenvolvimento Humanonnão realizarem concurso; ampliamos esse debate apresentando a necessidade denequipes especializadas, também, na Educação e Segurança Pública.
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nDeixamos claronnesse debate eleitoral: o conteúdo da nossa formação profissional; animportância do Serviço Social; e a presença da categoria nas diferentesnpolíticas públicas e na luta por direitos. Tod@s sabem nosso tamanho e nossa força!
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nPróximos passos
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nFizemos umndebate #ParaAlémDasUrnas, falamos a todos os momentos da necessidade da lutan#PorDireitoseLiberdade, caminho esse que tod@s temos a certeza de ser o caminhona seguir. Estamos recebendo muitas declarações de apoio para seguir nossancaminhada, também, em processos eleitorais futuros. Fico feliz com onreconhecimento, caso esse seja o entendimento da maioria d@s que fizeram (ounquerem fazer) parte da nossa campanha, ou farão nas próximas, podem ter certeza que aceitarei ondesafio; mas o próximo período não é de eleição, não entendo ser o momento dendebatermos cargos para disputa futura, o momento é de lutar por direitos.
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nNa mesmansemana que acabou o primeiro turno, eu retornei para minhas atividades nonConselho Regional de Serviço Social da Paraíba (CRESS/PB) e para meu trabalhonno Ministério Público da Paraíba. Não estou liberado do trabalho para onCRESS/PB, nenhum d@s conselheir@s estão, mas isso não impedirá de seguirmosnnossa luta em defesa d@s Assistentes Sociais e d@s usuári@s das diferentesnpolíticas públicas.
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nObrigado pelo apoio, aos públicos e aos silenciosos.
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nJunt@s, sigamos nossa caminhada por direitos!
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