Incrível a beleza, sentimento e conexão de O Presente, lançada por Adeildo Vieira na sexta-feira dia 22 de setembro de 2023, antes dele o meu preferido era África de Mim, álbum que senti vívido em O Presente. Ouvi este trabalho sem voltar ou adiantar nenhuma música, fui no tempo dele, estive presente em toda audição, senti ser parte dessa História, sim, ouvi como sendo uma História, uma narrativa da vida, das nossas vidas, minha e sua (você faz a leitura dessas linhas). Eu estava na mesa de casa, ao lado de meus papéis e anotações, só estiquei o braço, peguei a caneta e comecei a escrever algumas linhas, ou simplesmente conectar canções.
Logo de cara a linda capa remeteu ao renascer, às cores da diversidade, à beleza do viver, às transformações da vida. Senti O Presente do melhor abraço, a Chegança com a nossa cara, com a força dos orixás no Coração Erê, com o fogo e a luz do viver, onde o amor calça as sandálias nos Pés Cansados das Horas e segue o caminhar.
Senti esse som como toda gente que anda, sorri, chora, corre, levanta e leva Topada na multidão, mas debruça na janela e pula no cavalo selado entendendo que O Mundo Agora É Seu. Um mundo que convida a perfumar a Boniteza da vida alegrada pelo Artista Popular que é trabalhador, que desata nós, derruba muros e abre o portal de cores e janelas para receber o Beija-Flor que bebe a primavera, uma primavera de acolhimento, de grande passos, de um Mundo de Bem Querer.
Eu tenho muito o que disputar e conquistar na vida, não do que reclamar. Na verdade eu tenho o que agradecer, especialmente pelas pessoas que surgem em minha vida, entre elas o Adeildo, com sua generosidade, seu carinho, seu companheirismo, sua arte, com quem pude partilhar importantes momentos da vida.
Gratidão, Adeildo! Xero no coração.