Delírio, Desconhecimento ou Puro Oportunismo de Eliza Virgínia?

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n“Favela,npega a visão
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Não tem futuro sem partilha
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Nem Messias de arma na mão”

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n(LuiznCarlos Máximo / Manu da Cuíca).

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nMaisnuma vez ela, a Vereadora que não gosta do Cristo da Manjedoura, a ElizanVirgínia. Para alguns a parlamentar é a contradição em pessoa; para outros umanlouca; ainda tem quem diga que ela seja uma fundamentalista conhecedora do quendefende. Não a vejo como nenhuma das opções, mas como uma parlamentar dencarreira que sabe o que faz, optou por um nicho eleitoral, “carregou nas tintas”ncom a força tomada por Bolsonaro, percebe a queda de popularidade do seu líder,nespecialmente em João Pessoa, e sabe que não será fácil fazer o caminho denvolta para seu cantinho antes tido como certo na Câmara Municipal de JoãonPessoa.

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nA Parlamentar erra feio ao atacar onsamba enredo da Mangueira, pois ao fazer isso ela ataca o Cristo da Manjedoura,nou não seria este o Cristo que no enredo diz: “Nasci de peito aberto, de punho cerrado / Meu paincarpinteiro, desempregado / Minha mãe é Maria das Dores Brasil”? O Cristonhistórico é a cara do nosso povo, é a nossa cara!

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nOs/asncompositores/as antecedem os ataques de Eliza, já sabiam que iriam “inventarnmil pecados”, pelo visto não faz parte das orações da parlamentar calmar ao “Senhor,ntenha piedade / Olhai para a terra / Veja quanta maldade”. Pois é, ser contra on“Jesus da gente” é não respeitar o “Rosto negro, sangue índio, corpo de mulher”,nalgo que vemos regularmente nas declarações e propostas de Eliza Virgínia.

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nQuem éncontra o Jesus que enxuga “o suor de quem desce e sobe ladeira”, contra o Jesusnque se encontra “no amor que não encontra fronteira”, contra o Jesus que “Procuranpor mim nas fileiras contra a opressão”, não entendeu absolutamente nada sobreno amor de Cristo, sobre o amor incondicional. Quem é contra este Jesus énresponsável por novamente cravejar seu corpo, são “Os profetas da intolerâncian/ Sem saber que a esperança / Brilha mais na escuridão”.

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nNo Carnaval,nem todo Brasil, o que ouvimos foi o “O desabafo sincopado da cidade” e o “ressurginpro cordão da liberdade”. Foi esse clamor das ruas que, diferente do anonpassado, o bolsonarismo não conseguiu apagar chamando a atenção como fez com o “goldennshower” em 2019.

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nEliza,nalém de seguir seu líder e questionar o “Jesus da gente”, que somos o povo diversone rico em nossa cultura, ela ameaça atacar a economia, quer impedir a destinaçãonde recursos para o Carnaval, é não entender absolutamente nada sobre a cadeianprodutiva da maior expressão da cultura popular brasileira, os milhões denempregos, de renda, de impostos, de alegria. Em contra partida a mesmanparlamentar é defensora da liberação de impostos para as Igrejas, contradição?nNão, puro oportunismo eleitoral!

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nViva anCultura Popular!

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nViva onCarnaval!

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nViva o “Jesusnda Gente”!

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nA Verdade Vos Fará Livre (Samba-Enredon da Mangueira. Composição:nLuiz Carlos Máximo / Manu da Cuíca)

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nSenhor,ntenha piedade
nOlhai para a terra
nVeja quanta maldade
nSenhor, tenha piedade
nOlhai para a terra
nVeja quanta maldade

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nMangueira
nSamba, teu samba é uma reza
nPela força que ele tem
nMangueira
nVão te inventar mil pecados
nMas eu estou do seu lado
nE do lado do samba também

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nMangueira
nSamba, teu samba é uma reza
nPela força que ele tem
nMangueira
nVão te inventar mil pecados
nMas eu estou do seu lado
nE do lado do samba também

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nEu sou danEstação Primeira de Nazaré
nRosto negro, sangue índio, corpo de mulher
nMoleque pelintra no buraco quente
nMeu nome é Jesus da Gente

n

nNasci denpeito aberto, de punho cerrado
nMeu pai carpinteiro, desempregado
nMinha mãe é Maria das Dores Brasil

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nEnxugo onsuor de quem desce e sobe ladeira
nMe encontro no amor que não encontra fronteira
nProcura por mim nas fileiras contra a opressão
nE no olhar da porta-bandeira pro seu pavilhão
nE no olhar da porta-bandeira pro seu pavilhão

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nEu tô quentô dependurado
nEm cordéis e corcovados
nMas será que todo povo entendeu o meu recado?
nPorque, de novo, cravejaram o meu corpo
nOs profetas da intolerância
nSem saber que a esperança
nBrilha mais na escuridão

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nFavela,npega a visão
nNão tem futuro sem partilha
nNem messias de arma na mão
nFavela, pega a visão
nEu faço fé na minha gente
nQue é semente do seu chão

n

nDo céundeu pra ouvir
nO desabafo sincopado da cidade
nQuarei tambor, da cruz fiz esplendor
nE ressurgi pro cordão da liberdade

n

nMangueira
nSamba, teu samba é uma reza
nPela força que ele tem
nMangueira
nVão te inventar mil pecados
nMas eu estou do seu lado
nE do lado do samba também

n

nMangueira
nSamba, teu samba é uma reza
nPela força que ele tem
nMangueira
nVão te inventar mil pecados
nMas eu estou do seu lado
nE do lado do samba também

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nEu sou danEstação Primeira de Nazaré
nRosto negro, sangue índio, corpo de mulher
nMoleque pelintra no buraco quente
nMeu nome é Jesus da Gente

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nNasci denpeito aberto, de punho cerrado
nMeu pai carpinteiro, desempregado
nMinha mãe é Maria das Dores Brasil

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nEnxugo onsuor de quem desce e sobe ladeira
nMe encontro no amor que não encontra fronteira
nProcura por mim nas fileiras contra a opressão
nE no olhar da porta-bandeira pro seu pavilhão
nE no olhar da porta-bandeira pro seu pavilhão

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nEu tô quentô dependurado
nEm cordéis e corcovados
nMas será que todo povo entendeu o meu recado?
nPorque, de novo, cravejaram o meu corpo
nOs profetas da intolerância
nSem saber que a esperança
nBrilha mais na escuridão

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nFavela,npega a visão
nNão tem futuro sem partilha
nNem messias de arma na mão
nFavela, pega a visão
nEu faço fé na minha gente
nQue é semente do seu chão

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nDo céundeu pra ouvir
nO desabafo sincopado da cidade
nQuarei tambor, da cruz fiz esplendor
nE ressurgi pro cordão da liberdade

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nMangueira
nSamba, teu samba é uma reza
nPela força que ele tem
nMangueira
nVão te inventar mil pecados
nMas eu estou do seu lado
nE do lado do samba também

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nMangueira
nSamba, teu samba é uma reza
nPela força que ele tem
nMangueira
nVão te inventar mil pecados
nMas eu estou do seu lado
nE do lado do samba também

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nMangueira
nSamba, teu samba é uma reza
nPela força que ele tem
nMangueira
nVão te inventar mil pecados
nMas eu estou do seu lado
nE do lado do samba também

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nMangueira
nSamba, teu samba é uma reza
nPela força que ele tem
nMangueira
nVão te inventar mil pecados
nMas eu estou do seu lado
nE do lado do samba também

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