20 de Agosto, Na Paraíba Não Foi Por Direitos, Virou Pró-Governo!

nNão estou iniciando na políticanagora, mas teimo em acreditar nas pessoas. Dei uma entrevista* afirmando anunidade do movimento na organização do ato do dia 20 de agosto, tinha sido essana linha da organização local, questionar o ajuste fiscal, a retirada dendireitos, exigir a saída de Eduardo Cunha e do conservadorismo que elenrepresenta e defender uma saída pela esquerda. No dia do ato, em CampinanGrande, um fiasco, foi um ato pró-governo, um ato fraco pró-governo.

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nPara não dizer que todas as falasnforam pró-governo, o PCR e o PSOL fizeram falas contra a política econômica donGoverno, defenderam os direitos trabalhistas, exigiram a saída de Eduardo Cunhan(PMDB), denunciaram a Agenda Brasil de Dilma (PT) e Renan (PMDB) e foram contranqualquer ataque a democracia brasileira. O Levante Popular da Juventude tambémnteve uma linha critica na defesa dos direitos, uma fala estruturada endiferenciada das demais, mas parecem esquecer que Dilma e o PT também sãonresponsáveis pela política econômica do Governo, Levy não é o presidente e onPMDB é base do Governo, deste e de todos os outros governos após a aberturandemocrática.

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nApós as falas, quando ouvimos onprimeiro “olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma”, logo reunimos alguns militantes donPSOL e saímos pela esquerda. O PSOL é contra qualquer ataque a democracia brasileira.nSomos oposição de esquerda ao Governo Dilma e contra os ataques realizados pelonGoverno do PT que, por vezes, no congresso nacional, vota alinhado ao PMDB e aonPSDB.

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nFoi preciso levar gente de JoãonPessoa, reunir militantes de Campina e de outras cidades para fazer o ato dondia 20. Na atual conjuntura, nenhum ato com a pauta do Governo vai ser maiornque os atos dessa quinta-feira, é um repeteco do dia 13 de março, a classe trabalhadorannão vai apoiar quem ataca seus direitos. Ou as direções sindicais percebemnisso, ou colocarão lenha na fogueira da tucanada.

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nDizendo ser contra o Governo, emnagosto a tucanada vem dirigindo atos maiores que os governistas, mas reduzidos quando comparadosnaos de março, redução essa que é resultado do amadurecimento do povo brasileiro,nque defende a democracia e não quer voltar no tempo.

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nA pauta dos/as trabalhadores/asnnão é a defesa de um governo indefensável, a pauta dos/as trabalhadores/as nãoné a defesa do golpe, a pauta dos/as trabalhadores/as é a junho de 2013, são asnreformas populares, é a defesa dos direitos.

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nQuanto a democracia, que parecianser uma das poucas bandeiras unitárias no ato, ficou um pouco abalada quandontive o microfone tomado de minhas mãos por um dirigente petista de CampinanGrande.

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