n
n
nQual nosso Lado?
n
n
n
nAo afirmarmos que temos uma “Opção por um projetonprofissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária,nsem dominação, exploração de classe, etnia e gênero”, um dos princípiosndo/a Código de Ética dos/as Assistentes Sociais, eu diria que já temos muitosnmotivos para comemorar. Não deixar a profissão submersa em uma falsanneutralidade e perceber a importâncias de nossa posição técnico/política emnnossos pareceres, e outras formas de posicionamento cotidiano, é sinal de umnlongo processo de amadurecimento coletivo.
n
n
n
nOs princípiosnda nossa profissão, construídos/conquistados de forma coletiva, são a base paranque muitos/as Assistentes Sociais não se submetam a pressões externas que podemnabalar a autonomia profissional. O medo de ameaça não pode ser utilizado comondesculpa para distorcer nossos princípios, mas deve servir de guia para pensarna melhor forma de enfrentar os obstáculos (que não são poucos) que temos pelanfrente.
n
n
n
nDa Graduação ao Conjunto CFESS/CRESS
n
n
n
nQuando escolhinser Assistente Social não havia um motivo especial, não foi necessariamente umanescolha, a meta era ter um curso superior; seguir meu curso até o final, quandontive oportunidade de transferir para um curso mais concorrido, foi uma escolhanclara de que eu queria ser Assistente Social. Em nossa profissão não temos osnmaiores salários, nem aparecemos entre as profissões com maior status social;ncomo minha meta nunca foi ficar rico, muito menos ser colocado de formansuperior em uma suposta escala social, então eu resolvi ser Assistente Social enseguir, dentro e fora da minha vida profissional, nossos princípios éticos.
n
n
n
nA paixão pornminha profissão, associada a minha militância política e nossa realidade local,nacabou levando ao nosso envolvimento no Conjunto CFESS/CRESS e, maisnprecisamente, para Presidência do Conselho Regional de Serviço Social 13ªnRegião- Paraíba (CRESS/PB); cargo que fui reeleito recentemente para gestãon2014/2017. Hoje, 15 de maio de 2014, dia do/a Assistente Social, é o dia dannossa posse, não entrarei em exercício devido ser pré-candidato a Governador danParaíba pelo PSOL; tarefa que posso assumir graças a boa equipe formada parangerir nosso Conselho e por nossa entidade viver momentos muito melhores quenanos anteriores, permitindo que a gestão siga bons encaminhamentos,nindependente do meu afastamento no período pré-eleitoral e eleitoral.
n
n
n
nAssim como nãonfiz isoladamente a Gestão 2011/2014, ela foi feita de forma coletiva, em algunsnmomentos mesmo sem a minha presença; também será dessa forma que caminhará angestão 2014/2017, de forma coletiva, não pelo presidente ou pelanvice-presidente, mas pelos/as dezoito conselheiros/as que foram eleitos/as paranessa tarefa. Obviamente que precisaremos de vocês, Assistentes Sociais enLutadores/as Sociais, para construir um CRESS/PB forte que, além de inscrição entransferência, possa ter como meta principal a luta por uma sociedadenigualitária.
n
n
n
nNa tarefa denpré-candidato ao Governo, e caso as convenções partidárias definam meu nomencomo candidato, não estarei longe do debate da categoria; estarei bem próximo,npois sempre que falar de saúde, vou lembrar das nossas inspeções e dasndenúncias recebidas, da mesma forma nas diversas políticas públicas. Estamos,nnós Assistentes Sociais, em todas as cidades da Paraíba e em todas as políticasnpúblicas, temos um potencial de mobilização que vem ampliando nos últimos anos.
n
n
n
nE a Copa com Isso?
n
n
n
nO ConjuntonCFESS/CRESS apresenta o seguinte tema para o dia do/a Assistente Social: “NAnCOPA, COMEMORAR O QUE?”. Conhecemos das Políticas Públicas, estamos envolvidosnde perto no debate sobre orçamento público, sabemos que os recursos públicosndestinados para Copa da FIFA deveriam ser voltados para população pobre do nossonpaís. Essa é mesma lógica privatizante que vemos na saúde, em nossosnaeroportos, em nosso petróleo, nas rodoviárias e na educação.
n
n
n
nNósnAssistentes Sociais, assim como outras tantas profissões, temos precáriasncondições de trabalho; esse é um dos motivos (além dos já apresentados) de nãonestarmos apenas assistindo a FIFA lucrar, estamos mobilizados e mobilizando.nRealmente, não temos nada para comemorar ao ver nossos recursos públicos indonpelo ralo, nossa soberania sendo ameaçada, operários morrendo e uma série dendireitos sendo negados; mas temos muito para comemorar ao ressurgir o potencialnde mobilização dos/as Assistentes Sociais, dos Movimentos Sociais e de boanparte da Sociedade.
n
n
n
n15 de maio de 2014
n
n
n
nSó o fato denestarmos hoje debatendo o tema apresentado pelo Conjunto CFESS/CRESS durante ondia do/a Assistente Social, já é resultado do enfrentamento da nossa categoria aosntempos duros da ditadura, mas ainda temos muito para fazer, só assim teremos ainda mais o que comemorar.
n
n
n
n
nFeliz dia do/anAssistente Social!
n